Com licença preciso correr – minhas maratonas

Com licença preciso correr – minhas maratonas


“Porém, o rumo das coisas não seguiria daquela maneira. Ao desembarcar em São Paulo, comecei a ver as coisas sob outro prisma. Por que parar? Por que deixar o mal se sobrepor ao bem? E se todos os demais corredores e espectadores fizessem como eu? A Maratona de Boston acabaria. Se o medo se sobrepusesse à fé, o que seria de nossas vidas? O terror venceria. Não, jamais. Decidi que faria a minha parte e não permitiria que o terror vencesse.
Quando saí da sala de embarque, fui abordado por um canal de televisão brasileiro, que me identificou como corredor pela medalha que carregava no peito. O repórter se aproximou de nós e pediu a mim e à Eliana uma entrevista. Durante o processo de perguntas e respostas, senti uma vontade enorme de voltar a Boston e completar minha missão.

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